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A HISTÓRIA DA PIRATARIA NO RÁDIO

 

Você sabe como surgiu a pirataria no rádio e por que tem esse nome?

Acompanhe conosco esse documentário sobre a pirataria no rádio. Sua origem e desdobramentos. Uma história que deu origem ao termo que hoje é usado para significar tudo que é clandestino e/ou falsificado. Essa matéria foi extraída da revista QSO, da qual sou editor e esse documentário é livre para distribuir desde que citado a fonte. Para fazer download do arquivo clique no botão abaixo. Boa leitura!

ÍNDIOS x BICOINS - OS RISCOS ENVOLVIDOS


Não é de se surpreender com o que acontece na esfera pública da administração no Brasil. Isso vale para Estados e Municípios e não somente no âmbito federal. Ao assistir esse vídeo de um pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, podemos perceber como as coisas funcionam de verdade. 


O contrato de 50 milhões de reais seria para ensinar índios a "mexer" com Bitcoin. Para quem não conhece, Bitcoin é uma "moeda virtual", que não se pode rastrear seu proprietário, que também não pode ser tributada, enfim, vem a pergunta:

Qual o interesse em "ensinar" os índios a "mexer" com Bitcoin?

Na verdade, todo curso tem sua parte teórica e prática. A parte teórica seria o aprendizado em si e a parte prática seria a compra dos Bitcoins. Isso é um fato. E quem seriam os possuidores das criptomoedas? Os índios ou o pessoal da Funai?

Minha opinião:

Como sempre, os índios são usados como massa de pressão política, dado o apelo popular em defender essas pessoas que vivem isoladas e sem recursos. Acredito que o índio tem muito mais problemas importantes a serem resolvidos do que lidarem com criptomoedas. Porém, existem desdobramentos que podem ocorrer com o caso dos Bitcoins. Elencarei alguns dos que me vem agora em pensamento que são:
  • Financiamento público de moeda não reconhecida oficialmente. Esse é um ponto a ser observado. Não é possível um governo financiar alguma coisa que pode ser usada contra o Sistema Financeiro Nacional. Sem a devida regulamentação e fiscalização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Logo o governo não pode fazer esse tipo de aporte.
  • Possibilidade de compra de Bitcoins em nome dos interessados da Funai e não dos índios. Como disse acima, os problemas dos índios brasileiros são outros e Bitcoin não é uma necessidade. Assim sendo, os verdadeiros interessados utilizariam esta criptomoeda para financiar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de todo tipo, etc.
Apesar dessa tentativa da Funai ter dado errado, índios lançam uma criptomoeda transcultural com a desculpa da COVID-19 e que vale uma reflexão. Conforme matéria publicada na revista Exame, índios lançaram uma criptomoeda própria. Como sabemos, estas moedas não são rastreáveis e nem tribudadas, dariam aos seus usuários a possibilidade de movimentarem incontáveis somas financeiras sem a devida cobrança de impostos ou mesmo com evasão de divisas sem o conhecimento do governo.

O perigo que vejo nisso tudo são as possibilidades de uso dessa moeda para fins de venda de recursos naturais. Haja visto que não sendo rastreável quem compra e quem vende, todo objeto das negociações, sejam madeiras, metais preciosos, a biodiversidade, enfim, tudo isso pode ser alvo de um contrabando que jamais se descobririam as pessoas envolvidas em caso de apreensão. Por isso, não vejo com bons olhos esse tipo de prática.

Com a criação das criptomoedas indígenas, podemos perceber que isso aumentaria ainda mais o isolamento dos índios. E que o governo precisa com certa brevidade resolver os problemas que apartam os índios da sociedade brasileira e do Brasil. Tenho a impressão que a ideia por trás disso é de fato uma emancipação dos povos indígenas e a criação de um novo país totalmente indígena. Bastando observar como as coisas vem se comportando. O que será um artigo futuro em que vou falar sobre essa situação e que nesta opinião não se aplica, apesar de estar intrinsecamente ligados.

Do mais, quero deixar claro que não sou contra índio ou contra ações que busquem dar qualidade de vida para essas pessoas que vivem em nossas florestas. Porém, é necessário dizer que permitir o uso destes para lobby é um verdadeiro abuso. Uma escravidão ideológica. Isso não deve ser permitido.

Pesquisa:

DISCOVERIES - A CONQUISTA DO OESTE

O jogo Discoveries é uma viagem no tempo. Um tempo em que desbravar o Oeste norte-americano era repleto de aventuras perigosas.

Neste jogo você é convidado a viver as aventuras de Lewis, Clark, Gass ou Ordway, descobrindo espécies novas de animais e vegetais, mapeando rios, montanhas e fazendo contato com tribos indígenas que podem ser amistosas ou não.

A mecânica do jogo é alocação de trabalhadores, rolagem de dados e construção de baralhos. o charme do jogo são os dados que são feitos em madeira. A arte do jogo é muito bonita.

Se você busca um jogo temático que pode ser jogado com toda família, Discoveries é uma excelente pedida.

COMO É BOM ESTAR EM CASA NOVAMENTE

Me sinto velho e fraco. Para Gilwell vou voltar. Lá um curso assim que eu possa vou tomar!

Nova Friburgo, 1989... um ano que nunca me esquecerei e que guardo em minhas lembranças com muito carinho e saudosismo. Estava indo para a antiga quinta série do ensino fundamental (atualmente sexto ano), quando tive contato com um senhor que se cumprimentava todos os alunos do colégio Anchieta. Todos os dias, na entrada do colégio, lá estava ele. De pé, ao fim de uma escadaria com mais de cinquenta degraus, cumprimentando cada aluno pelo seu nome, com um bom dia que nos fazia se sentir bem. Alguns alunos ele dava a mão esquerda e levava a mão direita sobre a fronte e dizia para alguns; “O Melhor Possível” e para outros “Sempre Alerta”. Não entendia o que aquilo significava. Até que um dia eu tomei a atitude de cumprimentar ele com a mão esquerda e ele sorriu para mim e disse: "Você quer ser escoteiro?"

Foi então que entendi o que aquilo significava, era um cumprimento! Imediatamente respondi ao padre Selvaggi que sim, que queria muito ser escoteiro e que jamais imaginei estar tão perto do escotismo como estava naquele momento. Sempre quis ser escoteiro! Lembro de ter visto filmes americanos sobre escotismo na década de 80. E queria muito ser. Achava que não existia no Brasil o escotismo. Lembrando que estamos falando de uma época que não existia internet.

Na época o 40º Grupo Escoteiro Anchieta possuía todos os ramos escoteiros, porém a tropa escoteira era dividida em duas. Havia a tropa escoteira do colégio e o padre Selvaggi possuía uma patrulha, que ele mesmo chefiava. Essa patrulha era a patrulha do padre Selvaggi e eu tive a honra de ser um dos seus escoteiros. Além das reuniões normais do grupo, nós da patrulha do padre, tínhamos durante a semana alguns encontros com ele para tomarmos instruções.

Comecei como lobinho, porém, já estava próximo da idade de ser escoteiro e logo fui para a patrulha do pe. Selvaggi. Foram muitas aventuras vividas nesse período da minha infância. Trago no coração uma saudade muito grande do meu querido amigo pe. Giovanni Sevaggi. Que grande honra tenho em ter sido escoteiro do fundador do grupo.

Na minha caminhada como escoteiro, conheci muitas pessoas, irmãos e irmãs de fraternidade que até hoje mantenho contato. Apesar da vida nos ter tirado alguns e outros estarem muito distantes, ainda nos falamos pelas redes sociais. Neste artigo, quero externar a minha gratidão ao chefe Marcelo do GE Anchieta e sua esposa, chefe Eliane, por me auxiliar a retornar ao movimento escoteiro. Um desejo que estava me consumindo há tempos em retornar para a minha antiga casa.

Muitos projetos do grupo estão sendo preparados para o ano de 2022. E quero poder fazer parte dessa nova caminhada. Estou preparando uma página de internet independente para o fomento do escotismo no Brasil. Em breve você poderá acessar a página escotismo.com.br e acompanhar comigo as aventuras escoteiras.

FACEBOOK: UM PARADOXO SOCIAL

 Desde sua criação o Facebook tem aproximado pessoas. Porém, é verdadeiro que promoveu a ruptura de muitas amizades e até mesmo, casamentos.

Quando fiz a minha conta no Facebook a minha maior intenção era de usar a rede social como uma agenda de contatos. Na verdade, seria uma espécie de repositório dos amigos que tinha. Não queria, naquele momento, perder o contato dos amigos que já não via há tempo e que estavam muito distantes. Em seguida, o Facebook me ofereceu uma outra oportunidade. De conhecer pessoas novas. Pessoas que de alguma forma tivessem alguma afinidade comigo ou que tivesse os mesmos interesses que eu em determinados assuntos. Afinal de contas, essa é uma excelente ferramenta para isso.

Quem não se lembra do botão “cutucar”? Este recurso acabou sendo descontinuado na plataforma após um tempo. Sua única função era informar a quem você cutucasse que você estava “mexendo” com ela. Acabou caindo no desuso após um tempo e por isso foi descontinuado.

Quando comecei no Facebook, ainda não havia uma tradução para o português. Quase nenhum dos meus contatos pessoais faziam uso da rede. E naquele tempo, a rede funcionava bem ao que se propunha. Com o passar do tempo, o Facebook foi se agigantando. E hoje se tornou a maior plataforma de redes sociais do mundo, sem nenhuma dúvida.

Com o crescimento muitos recursos foram adicionados como: grupos, páginas, marketplace, entre outros. Alguns foram descontinuados como cutucar e notas, por exemplo. A plataforma foi de modelando com o tempo e assim como os recursos crescente o número de usuários não foi diferente.

Atualmente, o Facebook, se tornou um oceano de informações. Verdadeiras ou não, as pessoas passaram a utilizar a plataforma para atividades que vão muito além de ter amigos. Hoje, o Facebook é um lugar onde tudo é discutido. Claro que ainda há uma moderação em relação o que se pode ou não publicar. Existe uma política da empresa quanto a isso.

E por falar em política, esta talvez seja a grande fonte de discórdia e confusão na plataforma. Nos EUA e no Brasil, o Facebook tem se tornado o centro das atenções no tocante aos conflitos ideológicos. O que, de início, foi criado para aproximar as pessoas, hoje está servindo de arena para contendas ideológicas. Infelizmente inúmeras amizades estão se desfazendo por causa desse assunto. Não considerando os problemas conjugais que o Facebook promoveu também. Em alguns momentos, pessoas se conheceram e se apaixonaram graças a esta rede social e em outros momentos, namoros, noivados e até casamentos se acabaram por ela mesma.

O Facebook evoluiu muito rápido como uma rede social. Ofereceu muitos recursos aos seus usuários, porém, não encontra mesma a evolução das pessoas que utilizam esta plataforma. Por ser um ponto de encontro, um organismo composto por pessoas de diferentes culturas, diferentes níveis sociais, ideológicos, econômicos e tudo mais, questões como moralidade, respeito, ética, entre outros, não são observados pela esmagadora maioria de usuários da plataforma.

Costumo dizer que a time line (linha do tempo), do Facebook é como um poço sem fundo. Quanto mais rolamos as mensagens postadas, mais mensagens encontraremos. Isso não tem fim. E é por esse motivo e pelos diversos serviços oferecidos dentro da plataforma que perdemos um tempo considerável de nossas vidas em mensagens que não nos acrescentam em nada em sua grande maioria.

Para o Facebook, quanto mais tempo o usuário ficar em sua rede, maior é o seu faturamento, pois atualmente, a empresa possui um “Big Data” capaz de coletar informações do usuário e uma inteligência artificial capaz interagir com este e apresentar em sua tela produtos ou serviços que outrora havia pesquisado. Assim, aproximando o interesse recente do usuário com um cliente da empresa que oferece exatamente aquilo que é demandado. Ou seja, o Facebook está aprendendo com o comportamento dos seus usuários e está potencializando ainda mais sua capacidade de reter esses usuários em sua plataforma.

Quando o Facebook e suas subsidiárias, como Whatsapp e Instagram passaram por um momento de instabilidade onde os serviços ficaram indisponíveis, inúmeras pessoas passaram por crise de abstinência. Assim como uma droga, o Facebook oferece aos seus usuários uma certa dose de prazer. Assim se tornando uma espécie de “anestésico social”.

Sabemos que esta rede é uma ferramenta muito útil para nos aproximar de pessoas, porém precisamos tomar consciência de que podemos nos escravizar, se nos permitirmos que ela domine nosso subconsciente com situações provocadas pelos próprios usuários quando colocam em xeque nossas convicções religiosas, ideológicas, políticas, etc.

Ficar atento ao que nós fazemos e o que queremos nessa rede é fundamental para não passarmos por situações de constrangimento ou estresse. E principalmente, educar os jovens sobre a complexidade de uma rede social e suas armadilhas é imperativo.

WINGSPAN - COLECIONANDO AVES

Para quem gosta de jogos de tabuleiro, um dos jogos que mais curto é o Wingspan, Neste jogo, você é um entusiasta de pássaros e precisa juntar aves no seu tabuleiro para pontuar com as características de cada ave. É um jogo maravilhoso para quem curte montar combos. Com uma arte gráfica belíssima e com uma mecânica de engine buildig (construção de motores), Wingspan fica muito bonito na mesa.

O jogo além de tudo é bem divertido, pois uma das mecânicas do jogo é alocação de ovos, o que dá muita margem a trocadilhos engraçados e divertidos entre os jogadores.

Wingspan foi vencedor em 2019 do prêmio "Jogo Estratégico Internacional do Ano". Foi também indicado ao Prêmio Ludopedia na categoria de Jogo Espert do Ano.

Com tanto sucesso conquistado, Wingspan teve algumas expansões lançadas. Dentre elas, adquiri a expansão europeia (Wingspan: Expansão Europa), que inclui novas mecânicas e muitas aves europeias. Com esta expansão a rejogabilidade aumentou muito. O que pode ser a garantia de sucesso na jogatinas. Mais um jogo que recomento para você que deseja escolher um jogo para se divertir. Abaixo, a imagem da expansão do jogo.

APARTEHID BRASILEIRO

O Brasil é o país da diferença e essa diferença, em sentido amplo, é o que nos tornam iguais. Porém as diferenças sociais no Brasil sempre foram, desde o seu descobrimento, uma realidade que perdura até nossos dias. Desde o seu descobrimento pelos europeus, o Brasil sofreu com a exploração dos mais fracos, dos mais pobres. E essa realidade não mudou após seus cinco séculos de vida.

Somos iguais nas nossas diferenças. São muitas minorias que de uma maneira ou de outra possui uma dor, um sofrimento que lhe é particular. Mesmo sendo diferentes, nossas dores são iguais. As desigualdades sociais é a igualdade da sociedade brasileira. Não é preciso citar cada uma, seja a dor do negro buscando a liberdade do racismo, seja do índio buscando direito a uma faixa de terra para sobreviver, seja do trabalhador na incansável luta diária por condições de um salário digno, além de muitas outras minorias, como: homossexuais, artistas, religiosos, etc.

O Brasil, apesar de ser um país desigual com seu povo, possui deste muito amor e respeito. A revolta dos brasileiros está ligada na forma como é governado. Este pensamento é mais uma das igualdades que os brasileiros compartilham. Seja um governo de esquerda ou de direita, isso não importa, a verdade é que ambos não agradam a ninguém. Apenas a poucos interessados. O grande problema é que as pessoas estão se unindo em torno de uma ideologia e não de um ideal.

Para se dominar toda a sociedade brasileira é preciso separar as pessoas, fazer o apartheid brasileiro. Assim, fica mais fácil de exercer o domínio social. Um país cujo povo está dividido é um país que não consegue se defender. Por esse motivo, devemos nos unir como um povo, na busca pela igualdade, através da fraternidade universal e defendermos nossa liberdade com unhas e dentes.

Não interessa a ideologia. O que importa é o ideal. O ideal de um país justo, que zela pelo seu povo. E isso, tem que ser a nossa luta. Se não buscarmos nos defender das investidas governamentais de nos tolher a liberdade, direitos e pensamentos vamos estar entregues a uma escravidão que jamais iremos conseguir nos ver livres estando divididos como estamos nesse momento.

A retórica de que o outro não faz parte da minha ideologia é meu inimigo, nunca esteve tão latente como está nesse momento de nossa história. E essa agenda ideológica está fazendo efeito muito intenso no Brasil.

A revolta contra o atual presidente Bolsonaro foi uma campanha ideológica da esquerda fomentando seus grupos de militantes a criar uma imagem de um monstro no governo. Isso em detrimento da perda do poder. Por outro lado, a imprensa massivamente lutando para desconstruir a imagem de um homem que só quer acabar com a corrupção generalizada do país sentindo-se que perderia dinheiro nesse processo, passou a atacar a imagem do presidente.

Dói, e como dói perder privilégios, sejam eles de qualquer forma. E isso promoveu uma abstinência por causa dessa perda. Como se fosse uma crise de abstinência, a corrupção enraizada e generalizada em nossa sociedade também nos tornam iguais. A corrupção não está apenas na esfera da política. Está no judiciário, no cartorário, na polícia, nas relações mais simples do quotidiano brasileiro.

Somos um país desigual. E a ideologia, seja ela qual for, promoverá esse apartheid brasileiro. É por isso que devemos estar alertas e trabalhar para que a ideologia não seja o norteador do Brasil do futuro, mas sim, os interesses de todo o povo, que se for livre para exercer seus direitos e suas crenças, tendo o respeito às diferenças, seremos todo iguais.

Uma frase do pastor Martin Luther King que deve ser usada por todos nós para entendermos nossa posição e nossa responsabilidade com o ideal é: “Ou aprendemos a viver todos juntos como irmãos, ou morreremos todos juntos, como idiotas” nunca esteve tão atual como está hoje. Devemos estar juntos, todos defendendo as dores de todos, assim vamos estar unidos como um só povo, uma só nação.

Não podemos permitir que grupos políticos, sejam da esquerda, do centro ou da direita nos ditem o que é melhor para nós. O que é melhor para nós, brasileiros, é um país unido, sem diferenças, com direitos a todos, sem segmentações, sem quotas, sem apartheid.

A BOLHA e o FILTRO

A necessidade humana de se viver em sociedade para sobreviver foi uma questão fundamental. Porém, para se reunir em sociedade o homem precisou se comunicar. A comunicação promoveu o desenvolvimento social através das discussões que eram feitas (em princípio), verbalmente e na presença dos envolvidos e posteriormente evoluindo para escrita promovendo assim a comunicação à distância. A história humana pode ser contada a partir do desenvolvimento da comunicação e desde a época primitiva até os nossos dias a comunicação humana vem sendo aperfeiçoada.  As distâncias foram encurtadas com a comunicação e hoje somos reféns desse desenvolvimento.

Não dá para separar a comunicação da informação. Mesmo sendo uma comunicação não verbal, a mensagem, que é uma informação, é transmitida de uma pessoa para outra. Na atualidade estamos vivendo uma verdadeira guerra de informações. São milhões de mensagens sendo transmitidas em centenas de milhares de canais de distribuição que para um indivíduo se torna impossível absorver e processar cada uma delas.

E nesse universo da comunicação alguns tipos de mensagens são transmitidas conforme o interesse de quem as produz. Dessa forma, quem recebe fica sujeito a ser manipulado conforme a vontade de quem entrega a informação. Vivemos na era da informação e da globalização e a comunicação tem sido o principal meio de interação entre as pessoas. E como a quantidade de informação é imensa criar filtros para definir o que é de interesse ou não se torna uma necessidade.

Quando um indivíduo recebe uma mensagem precisa rapidamente definir se tal mensagem é relevante ou não para ele. Se for relevante continua, caso contrário a informação é prontamente descartada. A psicologia usada para atrair mais pessoas aos conteúdos produzidos é de mensagens impactantes. Que chamam a atenção do receptor. Por isso, vemos textos, fotos, vídeos e áudios produzidos de tal forma a seduzir quem recebe a informação e levar a uma ação que interessa ao emitente.

Muita gente afirma que não cai nesse mecanismo de influência. Porém a realidade é outra. De uma maneira ou de outra, mesmo que a mensagem não faça a pessoa ter a ação desejada de início, mas ao longo prazo de forma homeopática, a opinião vai sendo modelada. Essa é uma tática conhecida e muito eficiente na condução de formação de opinião.

Outra situação é a disseminação de informação falsa que leva o indivíduo ao erro. Esta é muito mais perigosa e pode promover situações que levam o indivíduo ao erro e ser mais um dentro de uma massa que vai repassar tal informação e tornar ela uma “verdade”. Como diz o podcaster Luciano Pires uma “merdade” que é a mistura de mentira com verdade. Ta aí a tão falada fakenews. Que no bom português, não passa de notícia falsa.

E como filtrar isso tudo? Esta é uma pergunta que não é fácil de ser respondida, pois como a informação vem recheada de segundas intenções, fica muito complicado de se escolher o que realmente é informação, do que é mentira e o que é manipulação. Uma boa solução é pesquisar outras fontes de informação. Toda moeda possui dois lados. Por isso, não ficar dentro da bolha é importante. Buscar de diversas fontes a mesma informação é crucial para a formação do entendimento e daí ter um posicionamento mais correto em relação ao conteúdo que se está consumindo.

Ao passo que o ser humano se estabeleceu em sociedade, dentro deste universo outros grupos menores também se estabeleceram. A estes grupos chamamos de bolha. O que também é um problema. Quando um grupo se fecha dentro de uma ideologia fica impossível o desenvolvimento da sociedade como um todo. No Brasil e no mundo, cada vez mais estamos vendo bolhas sociais se formando e se fortalecendo. E estas estão cada vez mais em evidência por parte dos meios de comunicação que na ânsia pelas estatísticas de audiência promovem cada vez mais informações de cunho impactante sem nenhum aprofundamento e carregado de conteúdo ideológico.

Entender os mecanismos que levam pessoas a viverem numa bolha ideológica e qual o tipo de mensagem a ser utilizado para atingir essas bolhas é uma das metas das grandes redes sociais. E para isso, o Big Data está o tempo todo em atividade. Colhendo informações e criando uma inteligência capaz de direcionar as ações de quem produz informação para atingir os objetivos que desejam.

O QUE ESPERAR DE 2022

A maior esperança para 2022 é sem sombra de dúvida o fim da pandemia de COVID-19. Todos nós ansiamos por isso com todas as nossas forças. Porém, vou abordar neste artigo uma análise da pandemia e as minhas expectativas para o próximo ano.

Em 2019, uma doença começou a se espalhar na cidade de Wuhan, na China. O problema sanitário deveria ter sido contido, assim como ocorre com os casos do Ebola na África. Porém, o governo chinês, optou por esconder o lixo em baixo do tapete e perseguir todos os cidadãos chineses que se levantaram em defesa de uma solução para o problema. As informações foram suprimidas em relação ao surto dessa nova doença, já que poderia causar sérios prejuízos financeiros à China. Atitude tipicamente política que anda de mãos dadas com o capital, mesmo sendo um país cujo governo é comunista.

A doença não conhece fronteiras e logo se espalhou por toda a China e ganhou terreno em outros países. Ao chegar no Brasil a doença teve o mesmo tratamento. Optou-se pelo combate político ao invés de sanitário. A polarização política vivida no Brasil e a imprensa que em grande parte produz conteúdo noticioso com viés político-ideológico veio com tudo para politizar um caso que deveria ter sido tratado como "Estado de Guerra" pelo Brasil. 

A pandemia mostrou para nós brasileiros, que estamos despreparados para atuarmos no combate e prevenção de contágios desse tipo e de outros que desconhecemos. Não existem protocolos de nível nacional para o combate nessas situações e sequer foi levantada a hipótese de discussão desse tema por parte das autoridades brasileiras. Vivemos numa polarização política tão extrema que se um lado defender um ponto de vista o outro vai defender o contrário. Não existe consenso entres as partes e isso deixa nosso país vulnerável a qualquer ação externa. E se essa doença fosse intencionalmente disseminada? Numa hipotética guerra biológica, com uma doença que não temos como nos defender como resolver se vivemos numa disputa ideológica sem cabimento na atualidade?

Hoje a China detém todas as estatísticas e o Brasil faz parte dela. A China sabe quanto tempo uma doença é capaz de infectar o mundo através do contato humano. Sabe também qual país teve mais dificuldade combater a nova doença. E como bônus, obteve uma amostra da incapacidade e desordem de alguns países no combate a doença e no tempo de reação para um combate mais eficiente. Não quero aqui promover a teoria da conspiração. Mas já é de conhecimento público que a China quer ocupar o espaço dos EUA no cenário mundial em 2030 como país hegemônico. Por isso, tudo que ocorre partindo daquele país tem que ser visto como uma ação nesse sentido. Até essa doença não pode ser entendida como um caso fortuito.

Enquanto isso, o Brasil ainda vive arraigado na polarização. A disputa entre o lado A contra o lado B vai tornar o país vulnerável. Assim como alguns países africanos que vivem essa polarização com uma guerra eterna entre etnias, famílias e ideologias, não conseguindo prosperar internacionalmente. O Brasil, precisa observar que essa disputa interna é alimentada por outros países para que sejamos subjugados e precisamos com urgência tomar ciência disso e começarmos a agir como uma nação.

Em 2022 teremos as eleições no Brasil. E continuaremos com discussões infindáveis, tais como: as pautas homossexuais, indígenas e negras, se devemos legalizar o aborto ou não, se o cidadão pode ter uma arma de fogo para sua defesa ou não, entre tantos outros que no fim das contas, não estaremos progredindo em nada e não debatendo como nos defender de agentes externos que atuam incansavelmente reduzindo nossas capacidades de desenvolvimento. Não estaremos debatendo as deficiências da nossa nação e como iremos resolvê-las. Estaremos discutindo o lado que tem mais razão, se é o da direita ou se é o da esquerda. Enquanto isso, o gado da direita se engalfinha com récua da esquerda. Sem que nos damos conta de que todos nós somos colocados em um curral eleitoral e tratados como animais.

VALE APENA PRODUZIR CONTEÚDO?

Com a evolução dos meios de comunicação ao longo do tempo a forma como as pessoas consomem informação também sofreu uma verdadeira revolução. Hoje, chamamos de conteúdo tudo aquilo referente a produção áudio visual, ou seja, toda informação produzida na forma de vídeo, áudio e/ou escrita ser conteúdo. Independente da qualidade do conteúdo produzido, toda e qualquer informação gerada por alguém pode ser considerada um conteúdo, mesmo que sua qualidade informativa seja questionável.

A quantidade de informação gerada e produzida é incrivelmente grande. A humanidade vive um momento em sua história onde a informação passou a ser o protagonista dos nossos tempos. No século passado, a força das máquinas era o que ditava todos os caminhos da sociedade. Mas neste século o conhecimento é que tomou as rédeas das nossas vidas.

Somos bombardeados de informações todos os dias. E nessa inundação de informações estamos na mira de toda sorte de intenções. Desde a mais despretensiosa, como uma simples fotografia de um pet sendo abraçada por alguém dando um bom dia até aquela manipuladora que de forma subliminar nos leva a tomar ações inconscientes em benefício daqueles as produzem.

Por isso, se torna imperativo filtrar aquilo que nos interessa como conteúdo. E desta forma, passarmos a acompanhar aquele(a) produtor(a) de conteúdo em particular. Porém, ao fazermos o filtro, começamos a nos fechar sobre outros conteúdos que também possam contribuir com nosso desenvolvimento. Assim, começamos a fazer parte de um bolha. De fato, estamos com a sociedade imersa em diversas bolhas, onde seus interesses estão em interseção com outras pessoas. Mas isso é assunto para outro momento. Neste artigo quero discorrer sobre valer a pena ou não produzir conteúdo.

Para produzir conteúdo, primeiramente é necessário conhecimento sobre o assunto que se deseja produzir. Infelizmente, existem inúmeros produtores de conteúdo que não possuem o mínimo de conhecimento ou disposição para pesquisar o assunto que irá produzir. Não considerando a capacidade da pessoa de concatenar as ideias que irá colocar disponíveis ao seu público consumidor. Invariavelmente, ouso dizer que muita gente busca produzir conteúdo para se tornar famosa. Temos novos como digital influencer passou a ser utilizado pela mídia tradicional para diferenciar quem produz conteúdo para internet e quem produz para os meios tradicionais de comunicação.

Produzir conteúdo é diferente de “produzir notícias”. Notícia não se produz, já que se trata de um fato ocorrido, por isso, notícias, como fatos acontecidos, são narradas de forma a levar a informação ao consumidor da mesma. Já o conteúdo é produzido e nestes termos passa então por um processo em que se faz uma pesquisa sobre o tema que será abordado, a organização da maneira em que será apresentado, a linguagem a ser utilizada e o tempo. Então, produção de conteúdo é levar além da informação é levar conhecimento. E neste ponto muitos produtores se perdem.

Estou sendo genérico neste texto, pois em cada parágrafo, há um assunto que daria para discorrer com mais aprofundamento.  Assim sendo, no futuro estarei abordando cada um deles em particular para que possamos ampliar nossas discussões e aprofundarmos sobre cada situação.

Em resumo, produzir conteúdo, não se trata exclusivamente de aparecer nas mídias para autopromoção. Se trata de levar conhecimento de maneira democrática a todos os consumidores que buscam informações específicas. Devemos atentar para a qualidade do que estamos produzindo. Neste ponto não me refiro à produção primorosa das imagens, dos efeitos especiais dos vídeos e nem nas vinhetas, vírgulas sonoras, etc. Mas sim, me refiro no que está sendo transmitido. De nada adianta produzir conteúdo pobre com uma produção cinematográfica no estilo de Hollywood. Não agregamos em nada a sociedade.

Tenho trabalhado como editor de uma revista voltada para o radioamador que é distribuída gratuitamente em formato digital. Vejo a grande dificuldade que é encontrar pessoas dispostas a produzir material escrito e técnico para suprir a demanda de alguns milhares de interessados em telecomunicação e eletrônica no Brasil. Não é uma tarefa fácil. Demanda tempo, disponibilidade e muita força de vontade. Para conhecer a revista, acesse este link: www.revistaqso.com.br e conheça a revista. Além do projeto da revista, o site da mesma, no futuro espero transformar em um portal de notícias com diversos conteúdos para interessados em telecomunicações em geral, radioamadorismo, telefonia, satélite, entre outros.

Paralelo ao trabalho da revista, sigo com outros projetos ambiciosos. Se tratam de um canal de vídeo para radioamadores e cinco podcasts. Porém estes projetos somente seguirão a partir do momento em que a revista estiver consolidada com o portal pronto e atuando com as pessoas que irão fomentar todo conteúdo do portal.

Respondendo à pergunta título deste artigo, se vale a pena produzir conteúdo a resposta é: depende! Depende se o interesse de quem produz é apenas um hobby ou se tem interesse pecuniário. Quem se enquadra na primeira opção, provavelmente irá produzir conforme a sua motivação, disponibilidade e tempo. E quem se enquadra na segunda opção, pelo fato de ter retorno financeiro tem a obrigação de cumprir prazos.

No caso deste articulista as produções são feitas como um hobby, porém com cumprimento de prazos, pois com a aplicação de recursos financeiros de apoiadores da revista a produção de conteúdo tem que ser feita. Todos os recursos auferidos são retornados para o projeto. Este é o primeiro artigo referente ao tema. Outros virão com mais aprofundamento sobre a vida do produtor de conteúdo. Até a próxima!

Me armo de livros. Me livro de armas.

Tenho visto nas redes sociais uma certa frase de efeito que o único efeito que me causa é vergonha alheia. Sinto vergonha por quem utiliza esta frase, pois mostra o tamanho da ignorância sobre o tema abordado.

A frase é: “Me armo de livros. Me livro de armas”.

Entendo a posição de quem não gosta de armas e quer uma vida tranquila. Porém é uma utopia acreditar em um mundo sem armas. Eu até tentei me colocar na posição dessas pessoas que estão
alienadas com a narrativa dos formadores de opinião contrário ao uso de armas, especificamente armas de fogo. Mas não dá. É impossível um mundo sem armas. Pois o grande problema não está na arma, mas sim, na violência. Está na ação do indivíduo, facilitado pela impunidade e os benefícios legais quando em execução penal. Ainda sem levarmos em consideração que a taxa de investigação criminal até o devido processo legal é baixíssima em nosso país.

Para cometer um crime, o indivíduo não precisa necessariamente de uma arma de fogo. Existem inúmeros outros meios e “ferramentas” que podem ser utilizadas como armas. Para ilustrar melhor, segue uma lista de alguns meios e “ferramentas” que podem ser usados para cometer um crime: carro, faca, pedra, veneno, qualquer objeto contundente, tesoura, machado, foice, etc. A lista é longa! Mas além do elementos que citei, há outros que sem um único disparo, matam milhares de pessoas no Brasil. Me refiro à corrupção. Sim, a corrupção mata silenciosamente milhares de brasileiros nas filas de hospitais. Inclusive, atinge em cheio à nossa frase, objeto desta opinião; a Educação.

De fato, não é a arma o grande problema que enfrentamos. Nosso maior problema está na dificuldade de fiscalização nas fronteiras, na impunidade dos crimes cometidos, nas leis brandas que não ressocializam o indivíduo e no aparato de investigação deficiente que temos no Brasil. Existem ainda outros fatores que são mais complexos de abordarmos, dentre eles, destaco a cultura que existe na sociedade brasileira que deveria ser mudada a esse respeito.

Quero deixar claro que não sou contra os livros, pelo contrário, sou assíduo leitor. Leio em média de quatro a seis livros por mês. Portanto, eu deveria ser um entusiasta da frase “Me armo de livros. Me livro de armas”; mas não sou. Isso porque sou esclarecido sobre o tema. Infelizmente as pessoas que são adeptas dessa narrativa, ainda não perceberam o engodo desta frase.

Também é certo dizer que quanto mais uma população for educada menores serão os índices de violência. Mas a educação que me refiro não é acadêmica. Pois nosso Congresso Federal é composto por mais de 80% de formados em nível superior e vemos o quanto de crimes de corrupção são noticiados todos os dias pela imprensa. Falo da educação que os pais dão aos seus filhos. Pois o caráter de uma criança é preciso ser ditada pelos pais e não por professores. Compete aos professores ensinar matérias escolares e aos pais a educação e o respeito para com as pessoas. Não serão os livros que irão levar uma pessoa a não ser criminosa. Pois quem mata não é a arma e sim o indivíduo. A arma não é nada além de um meio utilizado pelo criminoso para cometer o seu intento Por isso, não podemos nos deixar levar por frases que possuem um tom poético, mas que nos levam ao engano.

Concluindo a minha opinião sobre esta frase gostaria de deixar a reflexão para você que dedicou um pouco do seu tempo para ler e entender o meu ponto de vista sobre essas opiniões que são massivamente compartilhadas nas redes sociais. A quem interessa que o cidadão não tenha uma arma de fogo ou busque para si a segurança? Quem tem o direito de decidir se alguém deve ou não utilizar uma arma de fogo para sua defesa?

A arma é um elemento neutro. Pode ser utilizada para o bem ou para o mal. Essa escolha compete ao indivíduo. Por fim, generalizar que quem possui arma de fogo é bandido, devemos então entender que a polícia é também bandido. As armas e os livros não possuem culpa alguma do que as pessoas fazem com seu uso. Assim como existem pessoas que usam a arma para o bem que é defender a sociedade e o país, existem pessoas que fazem o uso para o mal. O mesmo podemos falar dos livros. Assim como existem pessoas que usam os livros para transformar o mundo em algo melhor, existem pessoas que usam os livros para obterem conhecimento para cometer crimes em que nenhum tiro é disparado, tais como: crimes contra o sistema financeiro, corrupção, etc.

Então, a partir de hoje, se torna imperativo que cada publicação nas redes sociais seja analisada antes de compartilhadas. Pois poderemos estar nos tornando um motivo de vergonha para alguém.