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O QUE ESPERAR DE 2022

A maior esperança para 2022 é sem sombra de dúvida o fim da pandemia de COVID-19. Todos nós ansiamos por isso com todas as nossas forças. Porém, vou abordar neste artigo uma análise da pandemia e as minhas expectativas para o próximo ano.

Em 2019, uma doença começou a se espalhar na cidade de Wuhan, na China. O problema sanitário deveria ter sido contido, assim como ocorre com os casos do Ebola na África. Porém, o governo chinês, optou por esconder o lixo em baixo do tapete e perseguir todos os cidadãos chineses que se levantaram em defesa de uma solução para o problema. As informações foram suprimidas em relação ao surto dessa nova doença, já que poderia causar sérios prejuízos financeiros à China. Atitude tipicamente política que anda de mãos dadas com o capital, mesmo sendo um país cujo governo é comunista.

A doença não conhece fronteiras e logo se espalhou por toda a China e ganhou terreno em outros países. Ao chegar no Brasil a doença teve o mesmo tratamento. Optou-se pelo combate político ao invés de sanitário. A polarização política vivida no Brasil e a imprensa que em grande parte produz conteúdo noticioso com viés político-ideológico veio com tudo para politizar um caso que deveria ter sido tratado como "Estado de Guerra" pelo Brasil. 

A pandemia mostrou para nós brasileiros, que estamos despreparados para atuarmos no combate e prevenção de contágios desse tipo e de outros que desconhecemos. Não existem protocolos de nível nacional para o combate nessas situações e sequer foi levantada a hipótese de discussão desse tema por parte das autoridades brasileiras. Vivemos numa polarização política tão extrema que se um lado defender um ponto de vista o outro vai defender o contrário. Não existe consenso entres as partes e isso deixa nosso país vulnerável a qualquer ação externa. E se essa doença fosse intencionalmente disseminada? Numa hipotética guerra biológica, com uma doença que não temos como nos defender como resolver se vivemos numa disputa ideológica sem cabimento na atualidade?

Hoje a China detém todas as estatísticas e o Brasil faz parte dela. A China sabe quanto tempo uma doença é capaz de infectar o mundo através do contato humano. Sabe também qual país teve mais dificuldade combater a nova doença. E como bônus, obteve uma amostra da incapacidade e desordem de alguns países no combate a doença e no tempo de reação para um combate mais eficiente. Não quero aqui promover a teoria da conspiração. Mas já é de conhecimento público que a China quer ocupar o espaço dos EUA no cenário mundial em 2030 como país hegemônico. Por isso, tudo que ocorre partindo daquele país tem que ser visto como uma ação nesse sentido. Até essa doença não pode ser entendida como um caso fortuito.

Enquanto isso, o Brasil ainda vive arraigado na polarização. A disputa entre o lado A contra o lado B vai tornar o país vulnerável. Assim como alguns países africanos que vivem essa polarização com uma guerra eterna entre etnias, famílias e ideologias, não conseguindo prosperar internacionalmente. O Brasil, precisa observar que essa disputa interna é alimentada por outros países para que sejamos subjugados e precisamos com urgência tomar ciência disso e começarmos a agir como uma nação.

Em 2022 teremos as eleições no Brasil. E continuaremos com discussões infindáveis, tais como: as pautas homossexuais, indígenas e negras, se devemos legalizar o aborto ou não, se o cidadão pode ter uma arma de fogo para sua defesa ou não, entre tantos outros que no fim das contas, não estaremos progredindo em nada e não debatendo como nos defender de agentes externos que atuam incansavelmente reduzindo nossas capacidades de desenvolvimento. Não estaremos debatendo as deficiências da nossa nação e como iremos resolvê-las. Estaremos discutindo o lado que tem mais razão, se é o da direita ou se é o da esquerda. Enquanto isso, o gado da direita se engalfinha com récua da esquerda. Sem que nos damos conta de que todos nós somos colocados em um curral eleitoral e tratados como animais.