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A FÁBULA DO BURRO


Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a ferir-se, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso, o animal zurrou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma cruel decisão: concluiu que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Triste e contrariado, chamou os seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar burro do jeito que estava; vivo. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e zurrou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas tantas pás de terra que levou.

O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali a trote. 

(Autor desconhecido)

A vida vai jogar-lhe muita terra nas costas. Principalmente se já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um dos nossos problemas, é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe atiram para seguir adiante!

Recorde-se dos 5 regras para ser feliz:

1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte a sua mente das preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema.

COMO DESTRUIR UMA REPUTAÇÃO

 A guerra das narrativas ideológicas, as mentiras sutis da imprensa militante, as “fake news”, os sombrios acordos nos bastidores da vida pública, os acertos de contas, as maquinações intelectuais, as alianças por conveniência, a corrupção generalizada, as fraudes e tudo de ruim que você possa imaginar existe na política brasileira.

Com a polarização política no Brasil chegando aos extremos, cada vez mais veremos casos absurdos de atos de destruição de reputação que farão os autores de livros de ficção científica e de tramas policiais meros amadores da literatura.

Como se trata de uma área com múltiplas maneiras e formas de atuação, serei o mais breve possível nesse texto e darei aqui algumas ferramentas para você que busca por conhecimento neste mar revolto da política brasileira no tocante ao que é feito para destruir a imagem de uma pessoa.

A primeira coisa que você precisa saber sobre essa máquina de moer gente chamada política, tenha a certeza que a verdade é a primeira a morrer nessa guerra de narrativas. Assim como acontece numa guerra real, na guerra política a primeira coisa que morre é a verdade. Logo, você precisa se manter sempre buscando informação em diversas fontes de notícias e preferencialmente, em fontes de diferentes correntes políticas.

Não é necessário dizer que a mídia tradicional (rádio, revista, televisão e jornal), são as detentoras da audiência da grande maioria da população brasileira. Porém, com a popularização da internet, (principalmente das redes sociais), a sua relevância tem se perdido de forma exponencial.

Como os meios de comunicação tradicionais são empresas que recebem do erário para veicularem propagandas pró-governo, é comum esperarmos uma certa “boa vontade” desses meios em amenizar as notícias e negar as informações que possam causar mal estar em seus anunciantes. Além dessa situação, os meios de comunicação tradicional perseguem todo e qualquer político que venha atentar contra a possibilidade de não fazer propagandas pagas nesses meios.

 As redes sociais também não são diferentes. Estas redes são meios de comunicação do tipo “boca a boca” e podem causar estragos tão grandes quanto os meios de comunicação tradicionais. As redes sociais possuem duas características que precisam ser divididas. A primeira é a militância que tem por finalidade o embate ideológico não sendo remuneradas e a segunda característica são os grandes influenciadores que remunerados fomentam em grande parte as narrativas de quem os financiam.

E nesse meio onde a informação circula sendo ela verídica ou não, estão as pessoas que pouco ou nada sabem que nos bastidores da política há uma guerra fervorosamente sendo travada. Infelizmente, assim como na guerra, as pessoas são o alvo que mais sofrem com toda guerra de narrativa. E podemos afirmar sem medo algum de errar que a mídia tradicional é exímia produtora de conteúdo dúbio que usa de sinônimos e subterfúgios gramaticais para levar até o seu público aquilo que ela deseja informar. Sempre agindo de forma sutil e inteligente, a grande mídia tradicional é capaz de influenciar sem mentir, bastando apenas deixar a mensagem nas entrelinhas ou mesmo usar de termos que podem ter interpretações diversas.

Então, vamos abordar agora em como destruir uma reputação, que é o intuito desse texto. A primeira coisa que se precisa conseguir é uma pessoa para ser odiada. Ela precisa servir de bode expiatório.  E deve ser imputada nessa pessoa tudo de ruim que possa existir. É preciso pegar todas as falas, gestos, imagens fotográficas e usar contra ela, retirando de contexto e viralizando nas redes sociais. A grande mídia tradicional ou “imprensa de gravata”, não se sujeita a tal “baixaria”, por assim dizer. Ela vai agir de outra forma; vai usar de todos os seus funcionários e repórteres investigativos para encontrar no passado algo que possa condenar a pessoa escolhida como alvo. Também vai fazer intrigas relacionando crimes que possam ter acontecido com seus opositores políticos e de uma maneira agir para que fique subentendido que houve participação do candidato alvo.

Como sabemos, o Brasil possui um sistema corrupto em todas as esferas, sim, eu disse todas! Pois se observarmos em nossa história recente até na Justiça há corrupção. Vide o caso do juiz Nicolau dos Santos Neto (juiz Lalau) que desviou dinheiro das obras do TRT-SP.

E como podemos nos defender dessa guerra de informação versus desinformação? A solução não está nas empresas de fake check (checagem de mentiras) e muito menos na Justiça. Mas sim em você, leitor(a). Você precisa ter mais de uma fonte de informação. Buscar por sua própria conta as diversas fontes de informação. E principalmente, entender o viés ideológico de cada uma. Assim você irá construir um sólido conhecimento além de ter uma opinião formada por você e não por aqueles que desejam te manipular. Trarei mais textos sobre esse assunto, abordando de forma mais específica dada maneira de se destruir a reputação de alguém.

Assim, você será capaz de se defender daqueles que caluniam, mentem e torcem a informação levando as pessoas ao erro. E tenho a firme convicção de que você não quer errar!

Leandro Loyola

A CERVEJA, O AMIGO E A CACA DA PAZ

 

Dizer que o atual presidente da república é mentiroso não é o suficiente para quem o apoia entender que de fato, ele mente. Mostrar fatos em vídeo do mesmo fazendo uma promessa de campanha e depois de eleito agir exatamente contrário à sua promessa é inútil. Ação esta, a mesma que ele acusava o seu maior opositor de fazer se caso eleito fosse, também não faz o devotado eleitor acreditar que está agindo exatamente conforme sua acusação. Infelizmente, há uma lavagem cerebral tão intensa que vem desde a formação escolar até a vida adulta onde a esquerda vem deturpando a realidade brasileira. Corroborada pela mídia militante e por decisões judiciais que beiram a parcialidade, encontramos pessoas incapazes de formarem suas próprias convicções apoiadas em fatos reais, na história, nas ações e nas suas próprias experiências.

Apenas para lembrar de um fato recente, o atual presidente, disse que resolveria o conflito entre a Rússia e a Ucrânia tomando uma cerveja juntamente com as partes envolvidas. Tamanha é a prepotência em se considerar uma liderança capaz de resolver um conflito de enorme magnitude, onde pessoas estão morrendo vítimas de bombas e tiros, o presidente brasileiro faz pouco caso. É por isso que o Brasil é tido como um anão diplomático diante dos demais países.

Como é notório, o presidente em exercício é amigo íntimo de ditadores de tal maneira, que recebeu a visita do presidente da Venezuela Nicolás Maduro quando empossado aqui no Brasil. Uma verdade gravada em vídeo, distribuída pela imprensa e que o nosso supremo não tem condições de questionar a veracidade dessa amizade após o fato consumado em tantos canais de comunicação.

Agora está se avizinhando uma contenda entre a Venezuela e a Guiana, onde a Venezuela reclama para si a região do Essequibo, que corresponde dois terços da Guiana, ou seja, 75% do território guianês. E como fica a posição do Brasil? E a nossa soberania? Já que fazemos a tríplice fronteira com os países envolvidos no conflito e podemos ter nosso território aviltado com a ação de agressão da Venezuela contra a Guiana, quando blindados atravessarem nosso território para tal intento.

Será que a cerveja irá resolver trazendo paz entre os países e para a região norte do Brasil? Imagine você, que está lendo este artigo, o quanto de refugiados irão migrar para o Brasil pedindo asilo. O regime bolivariano da Venezuela já causou um enorme prejuízo ao cofre brasileiro com a fuga de pessoas miseráveis e perseguidos políticos. Com a iminente guerra, não serão apenas mais venezuelanos a virem para o Brasil, mas sim, guianeses fugindo da morte e miséria também.

Mas para o presidente, a cerveja é a melhor das embaixadoras. Ela é capaz de sorver os espíritos contendores em almas apaziguadas. E dessa forma, trazer a paz representada por uma pomba branca... Não duvide, a pomba, enviou todo seu amor ao nosso presidente!

Leandro Loyola

PROFISSÃO: BANDIDO

 

Somente criminosos consideram o crime uma profissão!

Este artigo certamente esbarrará em várias opiniões contrárias. Você pode não concordar com o exposto, mas que a reflexão sobre essa situação em que vivemos é imprescindível. O crime não compensa, segundo o ditado popular, porém no Brasil, se o indivíduo é famoso, tem muito dinheiro, possuidor de alta influência social, blindagem do judiciário ou tem poder político, certamente compensa! Não precisa ser nenhum sábio para entender que as pessoas que possuem tal condição recebem a benevolência da nossa justiça. Fatos relevantes sobre a criminalidade no Brasil são de notório saber de toda nossa sociedade. As estatísticas oficiais são aterradoras quando o assunto é a criminalidade em suas diversas formas e abordar sobre esse tema é um grande desafio.

Vivemos em um país violento, certo? Errado! O problema da violência não está essencialmente nos altos índices que nos são apresentados, mas sim na deficiência de investigação, na falta de um processo legal e principalmente na qualidade da execução penal do nosso país. Podemos afirmar sem nenhum remorso sobre isso, pois se olharmos a violência cometida em outros países, principalmente países ditadores e fechados à divulgação de dados sobre a violência, certamente não somos um país violento. Bem como, países tidos como de primeiro mundo a violência é muito maior do que no Brasil.

Para darmos exemplos práticos sobre isso, vamos falar da China e dos Estados Unidos. Enquanto o primeiro (até onde nos é permitido saber), comete crimes praticados pelo próprio governo e o outro sofre com crimes violentos de diversos segmentos; indo desde crimes comuns como assassinatos até o terrorismo como o caso dos atentados de 11 de setembro de 2001. A China, por exemplo, persegue religiões inclusive mantendo pessoas presas, como os judeus foram na segunda guerra mundial, por causa da etnia e da religião. Diversas proibições são feitas a manifestação da fé por parte dos cristãos e mulçumanos naquele país. Mas nosso foco é o Brasil e o que este artigo traz é o que vivemos na atualidade e o que devemos refletir sobre o problema.

A maior crise que podemos perceber no Brasil é a crise moral que acaba criando uma inversão de valores. Onde o criminoso, com comprovada vida à margem da Lei é tratado com zelo e sentimento de culpa de parte sociedade, como se esta fosse responsável pela situação em que o criminoso se encontra. Esta afirmativa é tão preocupante que vemos criminosos sendo tratados como celebridades, quando deveriam ser tratados como criminosos.

A sociedade que sofre os danos causados por estes criminosos acaba perdendo a credibilidade no sistema judiciário e na execução penal. Já que os benefícios cedidos aos bandidos para redução da pena são diversos, em detrimento do sistema penal ser deficitário e a superlotação promover o descaso do Estado em manter afastado da sociedade criminosos que deveriam estar encarcerados para que sejam reabilitados para a vida em sociedade após o período de detenção.

Além dos crimes violentos, temos visto uma série de ações contra políticos que ao invés da Justiça se preocupar com a corrupção, está mais focada nos argumentos que segundo alguns juízes, são mais danosos ao Brasil como os ataque à Democracia do que os roubos dos cofres públicos. Assim, a guerra de narrativas acaba sendo mais prejudicial ao nosso país do que a corrupção propriamente dita.

Baden Powell, fundador do movimento escoteiro certa vez afirmou que se estivermos em dúvida, devemos buscar nas nossas bases as orientações para que possamos voltar ao rumo. O que quer dizer que devemos rever os princípios que regem nossa sociedade. E pararmos de criar narrativas. E assim esperamos que o nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento e principalmente da justiça como tem que ser. Não cabe mais a sociedade brasileira ver com assombro tamanhos desmandos na política, na justiça e na mídia. Enquanto estivermos assim, o crime no Brasil será compensador para o criminoso.

NÃO DESPERTE O DRAGÃO

A gana da esquerda em trazer a direita para o seu campo de jogo onde certamente são mestres pode fazer o tiro sair pela culatra. Como dizia Mark Twain: “Nunca discuta com pessoas burras, elas vão te arrastar ao nível delas e ganhar de você por terem mais experiência em serem ignorantes.”

Durante os últimos quatro anos do governo Bolsonaro, a direita foi perseguida de diversas formas e como tal aprendeu o modo de operação da esquerda e dos seus militantes na esfera política, judiciária, legislativa, na imprensa e até mesmo na caserna.

Ao tentar atribuir ao ex-presidente Bolsonaro todas as ações que vão de encontro a Constituição, à Democracia e aos poderes constituídos, não perceberam que se trata de um movimento popular e sem liderança, assim como começou há alguns anos antes do impeachment da Dilma. É o brasileiro que está protestando e não militantes. Essa é a grande diferença. Bolsonaro é apenas a consequência de uma política suja e corrupta que impregnou inúmeros setores dos três poderes no Brasil. São essas pessoas que estão querendo um país verdadeiramente justo.

Em frente aos quartéis os manifestantes entoavam canções cívicas nacionais. Clamavam por LIBERDADE. Liberdade que veio com a independência do Brasil das mãos do colonizador. Assim como os Dragões da Independência defenderam e defendem uma pátria LIVRE. Estes dragões que estiveram em frente aos quartéis foram acordados. Inúmeros vídeos já estão circulando pelas redes sociais levando a verdade e sendo distribuídas de forma descentralizada levando a verdadeira verdade a todo cidadão brasileiro. E não reportagens manipuladas cheias de gatilhos mentais tentando criar uma narrativa contra o movimento patriótico que ora vemos.

Acordar o dragão como a esquerda deseja não irá iniciar uma guerra civil para dar ao Lula condições de acionar as FFAA contra a própria população e se perpetuar no poder como o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Aqui não... os dragões da independência irão sair de frente dos quartéis e irão novamente para as ruas pedindo os impeachments de notórios traidores da pátria. E contra esses dragões não há que vença!

Leandro Loyola

O MARIMBONDO VERMELHO E O ESTOURO DO GADO

 

“Entre mortos e feridos, que danem todos”

Com as ocupações ocorridas no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal, no domingo dia 8 de janeiro de 2023, tentarei ser o mais breve possível neste artigo, pois resumir toda uma história em poucas palavras certamente é uma tarefa muito complexa. Quem acompanha os acontecimentos políticos no Brasil entenderá melhor o texto que apresento.

Existe uma série de perguntas que precisam ser respondidas e creio que a principal delas seja. Por que agora? Após tanto tempo das eleições, por que somente agora os manifestantes iriam se rebelar ao ponto de depredar as instalações públicas dos três poderes? Se observarmos as pessoas que faziam as manifestações em frente aos quarteis confirmamos que a grande maioria eram compostas por pessoas de idade, provavelmente aposentadas. Além delas, mulheres acompanhadas por crianças e homens que ali ficavam por segurança. Como esperar que essas pessoas seriam capazes de promover tal invasão? A conta não fecha.

De repente aparecem diversos ônibus compostos por pessoas que arrebanharam os manifestantes e então promoveram os episódios de invasão de depredação do patrimônio público. Vieram como uma onda. Algo que nos faz lembrar do modo como a esquerda costuma promover seus protestos. Observando imagens da mídia um ônibus em particular me chamou a atenção. Todos os ocupantes sentados vestidos com camisas amarelas e um ocupante em pé, com uma camisa social azul clara. Destoava dos demais componentes do ônibus. Mas este falava para todos como se instruísse o que precisava ser feito. As imagens foram transmitidas pela rede Globo.

Outro questionamento que venho fazer é sobre a falta de segurança em relação aos prédios que possuem documentos sensíveis aos interesses nacionais e à segurança nacional como o Palácio do Planalto e os processos que estão em julgamento no Supremo Tribunal Federal. Não considerando os projetos no Congresso Nacional que podem causar verdadeiros atrasos ao Brasil. Por onde andava a segurança dos 3 poderes? Lula tem culpa disso, já que ele agora é o presidente do Brasil. Tem que ser responsabilizado por permitir a fragilidade da segurança sabendo que haveria protestos e que estava chegando mais protestantes. Falhou em reforçar a segurança e ainda pior... falhou em enviar agentes de segurança para interromper imediatamente a invasão inicial que se deu no Congresso Nacional.

Especulo que tenha sido conveniente permitir todo esse quebra-quebra. Assim pode o governo solicitar mais dinheiro ao congresso para fazer os devidos reparos e com isso superfaturar nas obras dos três poderes. Também faz com que a opinião pública que sempre foi pacifista e via com bons olhos os manifestantes mudar de opinião ao ver todo o estrago promovido pelos mesmos. Gostaria de entender como uma pessoa que se diz patriota destrói um bem público do seu país. Novamente tenho que dizer que a conta não fecha.

Tudo que a esquerda precisava era acabar com as manifestações que pela resistência ao longo de meses deram tempo suficiente para criarem uma estratégia que implodisse com as manifestações. E nada melhor que os manifestantes fossem responsabilizados pela bagunça. E como fazer isso? Simples! Se aproveitando do efeito manada!

Bastava uma pessoa começar a confusão para que todos seguissem, já que a insatisfação era um sentimento geral e se aproveitando desse estratagema a esquerda promoveu o estouro do gado bastando apenas um marimbondo vermelho.

Leandro Loyola

O GALO E A RAPOSA


Conta a fábula que...

Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintinhos que andavam à procura de minhocas. A raposa, que passava por ali, imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles. Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma história para enganá-lo.

_ Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar as galinhas e os pintinhos que estou chegando! Eu vim em paz.

O galo, desconfiado, perguntou:

_ O que aconteceu? As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros. Que é isso agora?

Mas a espertalhona continuou:

_ Caro amigo, esse tempo já passou! Todos os bichos fizeram as pazes e estão a conviver em harmonia. O leão decretou que não podemos mais nos agredir e nos alimentar de outros animais. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, estou com o decreto do leão, nosso rei, aqui comigo! Desce e leia por si mesmo! Mas o galo não era tolo e estava desconfiado das intenções da raposa. Então, perguntou:

_ Tens a certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que não tens mais medo dos cães de caça?

_ Claro que não! - confirmou a raposa.

Então o galo disse:

_ Ainda bem! Porque, daqui de cima estou vendo uma matilha de cães vindo para cá. Mas, não há perigo, não é mesmo?

_ O quê?! - gritou a raposa, apavorada e tremendo de medo, fugiu, disparada, antes que os cães chegassem.

Então gritou o galo:

_ Não temas, raposa! Mostre o decreto para os cachorros!

(Adaptado das Fábulas de Esopo)

As lições dessa história:

O galo representa a sociedade desarmada, servil e pacífica. O leão nossos legisladores. Os cães nossas forças armadas e a raposa, o nosso judiciário. A raposa se utiliza das leis em interesse próprio e não como mecanismo de justiça e igualdade. Assim está nosso judiciário. Que fazem interpretações que ferem princípios doutrinários do Direito. É o juspositivismo que acreditam estar acima de muitas coisas, até mesmo do jusnaturalismo. E procuram impor a sua vontade com a legitimação de seus atos através de leis interpretadas como convém seus próprios interesses. Então a sociedade representada pelo galo, que não possui nenhuma forma para se defender fica à mercê de qualquer ação arbitrária e de abuso de autoridade por parte do judiciário brasileiro. E então, deixo aqui uma pergunta:

Quando a raposa deixará de ser uma ameaça à sociedade brasileira?

por: Leandro Loyola