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UM CAMINHO SEM VOLTA

“Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida” (autor desconhecido)

Toda caminhada não começa com o primeiro passo, mas sim, com a decisão de caminhar. Porém toda domada de decisão é precedida de uma avaliação do cenário em que a pessoa se encontra, das suas necessidades e dos seus interesses. Assim é a vida. Cheia de decisões. Desde o momento em que se acorda até a hora de dormir inúmeras decisões são tomadas.

Inconscientemente milhares de decisões são tomadas durante o dia e sequer é possível se dar conta de que houve uma decisão a ser tomada como no caso de um simples ato de tomar água. Se o indivíduo está com sede ele pode decidir se toma água naquele momento ou mais tarde. Sendo a decisão a precursora da ação, dessa forma podemos entender que a decisão fica no campo da idealização do que se almeja fazer enquanto a ação é o ato concreto de fazer o que foi decidido.

Todavia, podemos entender que a decisão não significa uma ação. Em grande parte, nossas decisões ficam no campo do pensamento e como tal não tomamos a atitude de executar muitas das nossas decisões. Um exemplo comum é a dieta. Muitas vezes decidimos iniciar uma dieta no início da semana seguinte, mas a procrastinação de nossas decisões nos impele a não fazer a dieta. Ficando assim no campo dos desejos as nossas decisões.

Observando esses dois elementos; a decisão e a ação, posso afirmar sem nenhuma dúvida que se a decisão não for acompanhada da ação a decisão se perderá em nosso caminho dando espaço ao desejo. Logo, o desejo acaba se tornando decisões não colocadas em prática.

Avançando um pouquinho mais, após a decisão tomada e iniciada a fase de ações veremos um descortinar de possibilidades. Dependendo da decisão tomada e o grau de esforço necessário para que se obtenha a realização dessa decisão se torna uma tarefa, muitas vezes, impossível de alcançar. Por isso, quando se decide agir em qualquer esfera, seja nos estudos, numa dieta, numa mudança de emprego ou mesmo de país, por exemplo, ponderar sobre os benefícios e os desafios que serão enfrentados antes da tomada da decisão é o mais importante momento que precede a tomada da decisão em si. É nesse ponto que devemos ter mais atenção e calcular todos os riscos para que, assim que tomarmos a decisão, o passo seguinte que é a ação se torne menos tortuoso e difícil.

É claro que ao entramos na fase de ação da decisão tomada, muitas coisas novas vão acontecer, que estavam fora do escopo dos nossos desejos. Então, este é o momento em que precisamos ter habilidade, criatividade e resiliência. Habilidade para gerir esse momento, criatividade para solucionar e a resiliência para absorver o momento e dar a volta por cima o mais rápido possível.

É um caminho sem volta quando tomamos uma decisão após analisarmos os nossos desejos e quando colocamos em ação, não seremos mais os mesmos. Apesar de tudo, muitas pessoas desistirão no meio do caminho. Muitas pessoas deixarão serem levadas pelas circunstâncias da vida. Muitas sequer colocarão suas decisões em prática e acabarão na esfera dos desejos. Porém, aquelas que se agarram no seu propósito, que lutam diariamente pelo que decidiram ter ou ser, alcançarão o êxito necessário. Isso acontece com todos aqueles que empreendem em sua vida um propósito maior.

Somente quem decide agir e põe em prática sua decisão tem mais chances de alcançar a vitória do que aqueles que apenas sonharam em um dia poder fazer determinada coisa ou ser determinado alguém.

por: Leandro Loyola

A RÚSSIA CONSEGUIU SEU VIETNÃ

A História se repete. Não deu certo para os Estado Unidos e não dará para a Rússia.

Em 1955, o Vietnã, iniciou uma guerra entre o Vietnã do Norte (comunista) e o Vietnã do Sul (capitalista), buscando unificar os dos dois territórios. Nenhuma das partes envolvidas conseguiu chegar a um acordo em comum, pois haviam dois regimes ideologicamente divergentes e a guerra foi inevitável. A Guerra do Vietnã, como ficou conhecida, foi amplamente documentada pelo cinema e mídias jornalísticas.

Estamos falando de uma guerra em que os interesses das grandes potências da época tiveram uma participação muito intensa. De um lado a União Soviética, liderada pela Rússia, representando os interesses comunistas e do outro os Estado Unidos, que representava o modelo capitalista. Enquanto a União Soviética fornecia a logística necessária para que o Vietnã do Norte pudesse resistir aos fortes bombardeios americanos em seu território, os Estados Unidos forneceu ao Vietnam do Sul, além de equipamentos militares, blindados, aviões e bombas, empregou seus militares em campo de batalha.

Os Estado unidos venceram todas as batalhas, mas perdeu a guerra. Retirou seus militares e com isso, o Vietnã do Sul acabou sendo conquistado pelo Vietnã do Norte e assim o comunismo teve seu momento de glória.

Hoje, assistimos as mesmas cenas, mas com personagens diferentes. Dessa vez, a Rússia, temendo que a Ucrânia fizesse parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), tomou a região da Criméia. Impedindo que a Ucrânia se tornasse um membro pleno desta organização. Ao se tornar membro pleno da OTAN, qualquer agressão a um país membro é considerado agressão a todos os outros membros.

Após a tomada da Crimeia, a Rússia posicionou milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia. Apesar de negar sempre uma possível invasão ao território ucraniano, a Rússia, não hesitou e iniciou mais um conflito. Acreditando que seria uma guerra rápida, a Rússia, não contava com a determinação dos ucranianos em defender seu país.

Imediatamente o mundo inteiro, que já acompanhava aquela situação provocada em 2014 com a invasão russa na Crimeia, as sanções iniciaram e com o passar do tempo se tornaram cada vez mais pesadas. A Rússia descumpriu o acordo de Budapeste em que é signatária, quando recebeu da Ucrânia mais de mil ogivas nucleares da antiga União Soviética, se responsabilizando em não agredir a Ucrânia em momento algum.

Estamos vendo a repetição da mesma história ocorrida em 1955 no Vietnã. Mas dessa vez os papéis estão invertidos. Nesta guerra, um dos personagens que antes apoiava o Vietnã do Norte (Rússia) apenas com equipamentos e armamentos, hoje está empregando soldados no campo de batalha e todo aparato bélico que possui no esforço de guerra para vencer um inimigo. Novamente, pela resistência a Ucrânia vencerá no fim das contas. E por outro lado, o personagem que entrou no campo de batalha com soldados apoiando o Vietnã do Sul (EUA), hoje está enviando insumos para que a resistência ucraniana seja possível. E dentre esses insumos, vale destacar o Javelin, um lança foguete portátil, operado por um soldado apenas e que tem causado baixas consideráveis aos blindados russos.

Resta dizer que iniciar uma guerra é relativamente fácil, o complicado é terminar com ela. Infelizmente, para ambos os lados, a perda de vidas humanas é inevitável. E a única solução que seria possível no campo das negociações tem falhado assim como falhou no Vietnã. A solução que resta seria uma mudança no governo russo, o que seria justificável para a retirada de tropas do campo de batalha, assim como fez os Estados Unidos. A única diferença da Guerra do Vietnã para a Guerra da Ucrânia está no provável tempo de conflito. Isso porque as sanções aplicadas forçarão uma mudança no Kremlin. Hoje, a Ucrânia é para os russos o que no passado o Vietnã foi para os Estados Unidos.

Por: Leandro Loyola

Fórum de Discução da HAMEDIA


As redes socias são excelentes plataformas de comunicação. São rápidas, dinâmicas e atualizadas. Porém como estas redes possuem uma timeline muito extensa e cacumulam espaço nos celulares, além do fato de não possuírem um sistema de busca em que o usuário possa fazer uma consulta das discussões promovidas nestas redes, se torna inviável para o usuário que busca um determinado assunto. Acabando que uma nova discussão sobre este assunto seja necessário ser iniciado. Esta é a maior deficiência das redes sociais. Mesmo as redes como o Facebook que é capaz de se criar grupos de discussão e páginas, fazer uma pesquisa sobre um determinado assunto é uma tarefa muito complicada. Pois para a plataforma, não interessa "facilitar" as consultas dos usuários, já que o interesse destas é a retenção do usuário para justificar os valores dos anúncios que pela retenção do usuário são mais valorizados.

Também é necessário considerar que há uma infinidade de grupos sobre radioamadorismo, sendo que ainda há grupos temáticos, onde somente um assunto é abordado. Isso também dificulta o radioamador que precisa fazer o acesso em cada grupo diferente. Os assuntos abordados nestes grupos acabam por perder o sentido no tocante aos assuntos postados mais antigos que novamente acabam tendo que ser levantado por um tópico novo.

A Hamedia Network, percebendo essa demanda e vendo a dificuldade de se conseguir fazer pesquisa nas redes sociais necessitando que assuntos já discutidos precisem ser reiniciados, criou um fórum para que esses assuntos não se percam. Dessa forma, facilitando as pesquisas e criando um repositório para que o radioamador possa fazer uso sempre que precisar. Diversos temas são abordados no fórum de forma organizada, bastando ao usuário fazer a postagem observando o local onde está sendo postado para que o assunto não fique fora do tema.

Para você acessar o fórum é simples. Basta clicar na imagem deste artigo ou no link disponibilizado abaixo. O fórum é gratuito. Aproveite agora mesmo e se inscreva!

Link do fórum: Clique aqui para entrar

SPOTAGEM - Seja uma agente do S.A.P.O.

Seja um agente do S.A.P.O. (Sistema Anfíbio de Pulos e Operações) e capture as facções de animais.

Neste jogo, cada jogador é membro do S.A.P.O. e controla quatro agências de inteligência, onde precisam capturar as facções de animais. Se trata de um jugo de cartas com o sistema de vazas. Em cada rodada o jogador tem duas opções: jogar uma carta ou pular. O vencedor de cada rodada é aquele que jogar a carta com valor mais alto. Mas cuidado! No jogo existem bombas relógio, que somam pontos negativos ao jogo.

A graça do jogo está exatamente no uso das bombas relógio, pois se acumular 3 bombas, o jogador perde muitos pontos, mas se este jogador acumular 4 bombas, ele terá uma pontuação positiva. Por isso, o jogo, é muito divertido, pois a ideia é "sabotar" os concorrentes. Este jogo foi lançado pela ACE Studios, uma editora nacional em 2015.

As mecânicas do jogo são: gestão de mão, colecionar componentes, vazas/truques, force sua sorte, seleção de cartas e toma essa! É considerado um jogo de entrada e familiar. Os temas são: animais, fantasia, policial e humor. Podendo participar de 3 a 6 joagadores com tempo médio de 20 minutos. 

OS DESAFIOS ENERGÉTICOS DO BRASIL

A guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia acende a discussão de um assunto que o Brasil tem caminhado em passos lentos há décadas sobre sua independência energética.

Uma discussão que precisa ser levantada por toda sociedade brasileira é sobre nossas matrizes energéticas. Com a demanda cada vez mais crescente por energia, o Brasil, não tem conseguido resolver os inúmeros problemas relacionados a produção e distribuição de energia. Neste texto, vou tentar ser o mais sucinto possível, pois o tema envolve diversas fontes de energia.

Doutor Eneas Carneiro, antes mesmo de ser deputado, já esbravejava toda sua indignação com o descaso brasileiro neste assunto. Quando um país é dependente de energia elétrica, gás, petróleo, entre outros meios energéticos de outros países, este se torna vulnerável a qualquer situação que possa ocasionar a sua redução ou mesmo interrupção do fornecimento.

Não preciso citar os fatos já ocorridos na história recente do Brasil como os 244 apagões no governo Dilma e no problema com o gás boliviano no governo Lula. Mas essas lições parecem que não foram suficientes para que o Brasil começasse a criar uma política de desenvolvimento energético robusta e responsável. O atual governo tem tentado resolver em alguns aspectos, mas de forma paliativa, incentivando o setor de energia solar para produção de eletricidade e a privatização da Eletrobras. Uma das dificuldades enfrentadas para a privatização é o fato da Eletrobras ser a controladora da Eletronuclear, o que impede sua venda pois na legislação brasileira, empresas privadas não podem operar energia nuclear, ficando esta matriz exclusiva para o Estado. Outra situação é a forte oposição política não querendo que o governo do atual presidente Jair Messias Bolsonaro avance neste sentido.

Para que o Brasil avance no sentido econômico, maior será sua demanda por energia. Este é um gargalo que o próximo governo enfrentará por consequência de anos com investimentos insuficientes no setor energético. E neste sentido, sendo o Brasil um país que importa commodities como o petróleo para que possa ser usado na produção de energia elétrica através de usinas termelétricas, combustíveis e demais derivados para a indústria de transformação, leva o Brasil a ser o 8º país no consumo de petróleo em nível mundial, correspondendo a 2,6% dessa fatia.

Centamente com a guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia, o impacto causado pela necessidade de petróleo chagará ao Brasil forçando o aumento dos preços em todas as cadeias dependentes dessa comoditie. Estando em ano eleitoral, Bolsonaro enfrentará uma forte cobrança por estes aumentos que não somente o Brasil será a vítima, mas todo resto do mundo. Para se ter uma ideia, os EUA tem buscado estreitar as conversas com países como a Venezuela e o Irã, no sentido de conseguir suprir a sua demanda por petróleo, já que as sanções econômicas aplicadas à Rússia afetarão todo mercado global, inclusive o mercado norte americano.

Como dito, não se trata apenas em resolver o problema da energia elétrica, mas também de outras matrizes que o Brasil necessita para seu desenvolvimento. Logo, soluções precisam ser criadas e ações precisam ser tomadas para se dirimir este problema. É preciso investimento em infraestrutura energética para que o Brasil possa pensar em investimentos nestes setores e não correr atrás pela falta de energia.

Fontes:

País tem 244 apagões na gestão Dilma - Economia - Estado de Minas

Maiores consumidores de petróleo e LGN em 2020 – Snapshots – IBP