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O Pós COVID-19


Não entraremos no mérito de como a economia brasileira é dependente da economia mundial e de como qualquer variação internacional reflete fortemente na nossa economia. Mas com a pandemia do COVID-19, percebemos que há uma desaceleração econômica internacional. E que a China, está se saindo bem, apesar de ter sido também uma vítima dessa doença.  Então fica uma pergunta a ser respondida; como a China está resolvendo a questão econômica que abala o mundo inteiro?

É evidente que a China também sofre com a doença, porém vale lembrar, que ocorrendo o fechamento das fábricas chinesas, a economia global sofrerá uma forte queda. E o Brasil não está imune a uma ação global no mesmo sentido. Geralmente quando acontece qualquer variação na economia de algum país, o Brasil tende a sofrer de maneira mais acentuada. E com a pandemia, a situação do Brasil pode chegar a ser crítica.

Esta pandemia veio para nos ensinar muitas coisas e uma delas é a nossa prontidão para atuar enquanto sociedade de maneira rápida e eficaz no combate a disseminação de uma doença. Considerando que a transmissão dessa doença se dá pelo contato, podemos então, colocar em pauta uma especulação. E se o contágio dessa doença se desse pelo ar? Infelizmente, as perdas humanas seriam incalculáveis. E neste ponto, o mundo não está preparado. A economia internacional seria abalada e possivelmente o uso da força seria imperativo, ou seja, a guerra seria inevitável. Mas, por sorte a doença se prolifera por contato.

Uma solução encontrada pelas autoridades para a redução do contágio e manter a curva de crescimento lenta é o isolamento social. Um remédio necessário, mas, como todo remédio, possui sua contraindicação. A primeira onda, como é chamada a onda da contaminação, está sendo controlada com o isolamento social. A segunda onda, é a onda econômica que promoverá uma forte retração econômica. Colocando a economia brasileira numa recessão sem precedentes.

Nossos governantes estão preocupados em salvar vidas nessa pandemia. Mas estão deixando de lado a necessidade de se manter minimamente uma economia de subsistência. Podemos deixar de crescer, mas retrair a economia que a duros custos estamos tentando recuperar é um erro muito grande que entrará para os anais da história.  Estamos saindo de uma crise governamental sem precedentes. O maior esquema de corrupção da história mundial. Tal volume de dinheiro roubado seria capaz de aniquilar a economia de diversos impérios comparados proporcionalmente com suas devidas épocas.
Com uma economia fragilizada, o governo federal vem sofrendo por parte de diversas organizações, pressões que podem agravar ainda mais a questão econômica brasileira. O jogo político não dá trégua nem mesmo a um caos social que se avizinha. O que pode gerar conflitos internos de grandes proporções. Cabe neste momento, a sociedade se unir, numa única bandeira. A bandeira da solidariedade. Hastear a bandeira brasileira em sua casa mostrando que brasileiro não desiste nunca! Todos nós devemos lutar contra este inimigo em comum que é o COVID-19.

Sabemos que o combate ao vírus é imperativo por parte de cada um. Sabemos que vamos ter perdas humanas, de pessoas queridas nessa guerra. Sabemos que nossa economia está fragilizada. Sabemos que virá um pós-vírus aterrador em nossa vida econômica. Mas o que não sabemos é como enfrentar a próxima guerra. Guerra esta que se dará na segunda onda. Temos que ser criativos para enfrentar a próxima batalha. Neste momento precisamos estar focados em combater o COVID-19 e criarmos soluções ao pós-vírus para fortalecer nossa economia. A saúde do brasileiro tem que estar nesse momento acima de tudo, sem deixar de lado a nossa capacidade produtiva. As empresas precisam abraçar esta bandeira. A bandeira do fortalecimento de nossa economia. Primeiro, vamos pensar em nosso povo, em sua saúde e paralelamente prepararmos ações para nossa economia. O lucro virá, por certo, se unirmos forças em fazer do nosso povo um povo unido e focado no seu desenvolvimento. Que cada um dê sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil.

Este é o momento de todos se unirem pelo Brasil e pelos brasileiros. Juntos somos mais fortes. O brasileiro não desiste nunca!