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O EXEMPLO VEM DE CIMA

 Quando o exemplo de cima não desce, nada de útil sobe!

O governo federal tem tomado iniciativas constantes na redução tributária. Infelizmente no Brasil há uma cultura muito enraizada e contraproducente por parte de muitas empresas nesse sentido. Quando há uma redução tributária, as empresas, entendem que é um momento de aumentarem suas margens de lucro aumentando o valor de seus produtos, mercadorias e/ou serviços para “equipararem” os preços e manterem assim os valores como estão no mercado. Nesse sentido vemos a Petrobrás, que teve lucro durante a pandemia da COVID-19 acima dos players internacionais. Por outro lado, não apenas empresas fazem esta prática. Governos estaduais e municipais seguem a mesma lógica nesse sentido. Aumentando assim suas arrecadações.

No Brasil temos três poderes que se equilibram, são eles: Poder Legislativo, Poder Judiciário e Poder Executivo. Que fazem entre si os freios e contrapesos. Ou seja, cada poder exerce sobre o outro uma espécie de moderação, onde qualquer atitude além de seu poder ou que extrapolem as suas prerrogativas, os outros poderes podem intervir. Esse é um princípio muito interessante que fazem com que a Democracia seja sempre o foco e a Constituição Federal o norte nas ações de cada um dos poderes.

Mas, atualmente não é isso que estamos observando em nosso país. Se um governo eleito democraticamente tem em suas mãos a missão de gerir a economia, este deve antes de tudo ter a certeza, através de sua equipe econômica do que é possível e do que não é viável em termos econômicos para o Brasil. Afinal de contas, foram eleitos para isso e como tal devem se comportar. Certamente qualquer ação no sentido econômico deve passar por uma série de estudos, inclusive com a permissividade legal. Infelizmente vemos o Poder Judiciário, representado pelo STF vetar uma redução tributária com alegações que não possuem fundamento. Afinal de contas, a redução não afetaria a Zona Franca de Manaus, pois tais estudos foram realizados antes dos pronunciamentos de redução tributária.

Ao fazer a redução tributária o governo federal reduz também a sua capacidade de investimento em nossa defesa, o que é temerário nesses tempos nebulosos em que a França e demais países querem a internacionalização da Amazônia. Além disso, investimentos em infraestrutura são reduzidos, o que diminui consideravelmente a nossa capacidade de competição no mercado internacional, além de diminuir a nossa expectativa de reduzir o desemprego.

Por fim, os verdadeiros inimigos do nosso país, são aqueles que criam barreiras para o nosso desenvolvimento. E eles são: as empresas que não tem uma política social visando única e exclusivamente o lucro; os governos estaduais e municipais que veem a possibilidade de aumento na arrecadação com essas reduções tributárias federais; nosso poder judiciário que infelizmente não enxergam a necessidade do momento em se fazer “Justiça Tributária” e o pior dos vilões; o nosso Congresso Federal, que além de calados, os nossos representantes atentam contra os interesses te toda uma nação que clama por LIBERDADE!