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O CÃO, O OSSO E O LULA

Numa cidade do interior havia um homem muito rico e possuidor de muitos bens. Era conhecido por todos na cidade como senhor Fortunato. Um milionário excêntrico que segundo os rumores na cidade guardava em sua mansão incontáveis joias, pedras preciosas, ouro e tanto dinheiro que não se sabia como era possível alguém caminhar pela mansão sem tropeçar em alguma coisa de valor pelo caminho. O senhor Fortunato guardava parte de sua imensa riqueza em sua própria mansão, pois não confiava muito em bancos. Segundo ele, bancos podiam falir e levar a sua fortuna junto

Em certa manhã o senhor Fortunato acordou com uma ideia para aumentar a segurança de sua mansão e proteger ainda mais sua riqueza guardada. Resolveu adquirir alguns cães de guarda para guarnecer o entorno de sua mansão que era um grande e belo jardim. Ao todo foram comprados dez cães de guarda do melhor criador que encontrou. Todos de uma raça especializada em guarda. Dessa forma, o senhor Fortunato passou a se sentir um pouquinho mais seguro.

No dia seguinte o senhor Fortunato precisou se ausentar de sua mansão para cuidar de seus negócios, já que determinados assuntos precisariam ser resolvidos com a sua presença. Passaria alguns dias fora de sua mansão. Como os assuntos eram de extrema urgência o senhor Fortunato acabou esquecendo de alimentar todos os seus cães naquele dia e saiu em disparada para as reuniões que teria.

A bandidagem sempre esteve flertando com a imensa fortuna do milionário e um bandido que estava pelas redondezas soube que o senhor Fortunato se ausentaria de sua mansão por alguns dias e decidiu agir. Mas como adentrar na mansão que além de todas as seguranças, haviam vários cães de guarda? O bandido sabia como desativar todos os sistemas eletrônicos e abrir todos os tipos de trancas e cadeados, somente os cães eram o verdadeiro problema. O bandido pensou, pensou e teve uma brilhante ideia. Por que não jogar um osso para os cães?

E foi assim que o bandido definiu como se daria sua entrada na mansão. Quando a noite veio e tudo estava calmo, o bandido pegou um osso grande e jogou por sobre o muro vindo cair do outro lado fazendo um barulho que chamou a atenção dos cães famintos. Não se demorou muito para começar uma grande confusão entre os cães. E o bandido se aproveitando disso, correu para o lado contrário onde desativou os alarmes da mansão, abriu o portão e se direcionou para a porta de entrada da mansão que rapidamente destrancou e teve acesso a tudo de valor que o senhor Fortunato guardava.

No dia seguinte, todos os jornais do país noticiavam o grande assalto sofrido pelo milionário. Foi capa de revistas e de jornais. Saiu nas rádios e na televisão. O senhor Fortunato estava inconsolável. Como pode um bandido roubar tanto assim sem que nenhum sistema de segurança funcionasse? E os seus cães? Como poderiam ter deixado tal coisa acontecer? Por fim, este foi o maior roubo da história da pacata cidade de Brasilino.

Fim!

_Fim? Mas e o Lula? O que o Lula tem a ver com isso?

Vamos entender que a mansão do senhor Fortunato representa o Brasil, um país cheio de riquezas. Que os cães de guarda são a sociedade brasileira. O Osso nada mais é do que as pautas da esquerda. Assim a esquerda age em nosso país. Ela coloca discussões para que a sociedade fique discutindo enquanto o país é saqueado (a mansão). As pautas como identidade de gênero, quotas para negros, casamento homossexual, liberação do aborto e das drogas, são assuntos (o osso), que fazem a sociedade perder o foco do momento em que o ladrão adentra a mansão e leva todas as riquezas. E o ladrão, quem é? Você, mais do que qualquer outro brasileiro ou brasileira decente deste maravilhoso país sabe quem é.

COMBATA O CRIME CHUTANDO...

Neste jogo você é um vigilante que combate os crimes nas ruas de Nova York. Proibido para menores de 18 anos devido alguns temas abordados como drogas, sexo, entre outros. O objetivo do jogo é manter a cidade livre dos bandidos e enfrentar o chefão. Enquanto isso, você busca manter sua popularidade em alta.

As mecânicas do jogo são: cooperativo, movimento de área, rolagem de dados, gestão de mão, jogadores com diferentes habilidades, seleção de cartas. 

É preciso entender bem o jogo para poder aproveitar o seu máximo e o manual para isso é indispensável para entender bem e não errar na hora de jogar. Alé disso, o manual vem como se fosse uma história em quadrinhos. Muito divertido. Apesar de ser um jogo muito ligado aos quadrinhos, não se iluda... é para adultos. Recomendo o jogo!

INCENDIANDO A QUESTÃO

 

Não é ilegal, mas que é imoral não há dúvidas.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, manteve a legalidade da cobrança da Taxa de Incêndio no Estado. A decisão tomada no dia 31 de março de 2022 põe fim às discussões de inconstitucionalidade promovidas pelo deputado estadual Rodrigo Amorim do PSL. O relator do processo, o desembargador Luiz Felipe Francisco, levou em consideração o esgotamento da matéria no âmbito estadual. Não cabendo mais o tema ser examinado em nível de estado.

Antes de começar a discorrer sobre o tema é necessário entender o conceito de taxa. A taxa é uma espécie de tributo dentre cinco existentes. O fato gerador desse tributo é a prestação de serviço público específico efetivo ou potencial e atuação do efetivo poder de polícia. Esse tributo é de competência do Estado. E não há inconstitucionalidade, já que nossa Constituição Federal no artigo 145, inciso II ele é previsto, além de ser regulamentado no artigo 77 do Código Tributário Nacional. Como dito, é uma taxa de serviço ou de polícia pela nossa Carta Magna e está regulamentada pelo CTN. Quanto a isso podemos entender que a decisão do Tribunal de Justiça é correta.

A partir do momento em que entendemos que essa taxa é legal para o Estado, iniciamos então nossos questionamentos da moralidade de tal cobrança. Para um estado como o do Rio de Janeiro que tem uma das maiores alíquotas de ICMS do país, chegando aos incríveis 39% em determinadas situações, nos leva a crer que deveria ser o estado com os melhores serviços públicos do país. Infelizmente não. O Estado do Rio de Janeiro, sofre com a ingerência do poder público. Tem problemas crônicos na saúde, educação, emprego, transporte, moradia, rodovias e talvez a mais notória de todas a segurança pública.

Deveria o estado ter condições de resolver os problemas sem a necessidade de aumento de tributos ou mesmo criar novos para sustentar toda máquina pública. Ao criar novos tributos o estado está mostrando ao cidadão que a incompetência administrativa impera na gestão que resolve criar essa nova tributação. Quem não se lembra da FECP (Fundo Especial para o Combate a Pobreza), do governo Anthony Garotinho, que acrescentou mais um por cento no ICMS para sustentar programas sociais tipo “Cheque-cidadão”, “Restaurante Popular”? Enfim, foi um programa ao melhor estilo “Robin Hood”. O governo tomava do cidadão e aplicava o dinheiro em programas claramente eleitoreiros. As pessoas não percebiam que elas que financiavam esses programas sociais de forma obrigatória.

Quanto a Taxa de Incêndio é preciso dizer que se o contribuinte não recolher o tributo, este cairá em dívida ativa com o estado. Ou seja, uma dívida que não prescreve. Portanto, fique atento com isso. Agora, se estes valores que neste ano de 2022 chegaram na casa de 270 milhões de reais fossem aplicados exclusivamente ao que é cobrado, teríamos os melhores serviços de bombeiro do Brasil. E não é assim. Ainda há municípios no estado do Rio de Janeiro que não contam com quartéis de bombeiro, no máximo um destacamento. Não considerando que ainda há municípios que sequer possui um destacamento.

Mas a preocupação geral pode estar no interesse do estado em criar novas taxas para cada serviço que possuir. Dessa forma, viver em um estado com tantas taxas de serviços públicos sendo cobradas, causaria um problema social ainda maior. A sobrecarga tributária já está no seu limite e o estado precisa honrar seus compromissos com a sociedade. Essa equação, apesar de ser complexa, fica ainda pior com os casos de corrupção crônicos no governo do estado do Rio de Janeiro.

Se não for feito uma mudança no sistema administrativo do estado no tocante a eliminação da corrupção, estaremos fadados a viver num estado caro. Que não possui atrativo para o desenvolvimento econômico, já que as empresas possuirão uma alíquota tributária muito alta, e aos cidadãos o pagamento de tais tributos que são embutidos no preço das mercadorias e serviços, além do pagamento de taxas estaduais que oneram ainda mais o cidadão contribuinte.  Com essa política tributária ditatorial o estado do Rio de Janeiro perde todo e qualquer interesse de empreendedores e de pessoas economicamente capazes de ajudar no desenvolvimento do estado.

Deixando claro que este artigo não é contrário aos bombeiros do estado, que precisaram fazer greve há um tempo para terem melhores salários e condições de trabalho, muito pelo contrário. Estes abnegados cidadãos, colocam em risco suas próprias vidas em salvamento de outras, possuem o meu total respeito e meu profundo apreço. Porém cabe ressaltar que estes militares são os primeiros a estarem na linha de frente do combate e os últimos a terem os recursos oriundos das cobranças do Estado.

A máquina pública precisa de uma dieta. A corrupção precisa ser combatida em todas as esferas do estado. Estamos em ano eleitoral e temas como este precisam entrar em pauta para que toda sociedade entenda que não se trata apenas da Taxa de Incêndio, mas também de muitas outras que são cobradas dos cidadãos e que não são retornadas na devida proporção. Para não fugir do tema, mas apresentando um exemplo, temos as taxas do DETRAN, que também são abusivas e quem precisa ou precisou já viu que não são baratas e que a prestação desses serviços ofertados são questionáveis. O estado é um ótimo cobrador, mas um péssimo prestador de serviço. Por isso, pense bem em quem você está disposto a votar, afinal de contas, somos nós os que são realmente prejudicados por não darmos o devido valor ao nosso voto!

Por: Leandro Loyola