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A HISTÓRIA DA PIRATARIA NO RÁDIO

 

Você sabe como surgiu a pirataria no rádio e por que tem esse nome?

Acompanhe conosco esse documentário sobre a pirataria no rádio. Sua origem e desdobramentos. Uma história que deu origem ao termo que hoje é usado para significar tudo que é clandestino e/ou falsificado. Essa matéria foi extraída da revista QSO, da qual sou editor e esse documentário é livre para distribuir desde que citado a fonte. Para fazer download do arquivo clique no botão abaixo. Boa leitura!

ÍNDIOS x BICOINS - OS RISCOS ENVOLVIDOS


Não é de se surpreender com o que acontece na esfera pública da administração no Brasil. Isso vale para Estados e Municípios e não somente no âmbito federal. Ao assistir esse vídeo de um pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, podemos perceber como as coisas funcionam de verdade. 


O contrato de 50 milhões de reais seria para ensinar índios a "mexer" com Bitcoin. Para quem não conhece, Bitcoin é uma "moeda virtual", que não se pode rastrear seu proprietário, que também não pode ser tributada, enfim, vem a pergunta:

Qual o interesse em "ensinar" os índios a "mexer" com Bitcoin?

Na verdade, todo curso tem sua parte teórica e prática. A parte teórica seria o aprendizado em si e a parte prática seria a compra dos Bitcoins. Isso é um fato. E quem seriam os possuidores das criptomoedas? Os índios ou o pessoal da Funai?

Minha opinião:

Como sempre, os índios são usados como massa de pressão política, dado o apelo popular em defender essas pessoas que vivem isoladas e sem recursos. Acredito que o índio tem muito mais problemas importantes a serem resolvidos do que lidarem com criptomoedas. Porém, existem desdobramentos que podem ocorrer com o caso dos Bitcoins. Elencarei alguns dos que me vem agora em pensamento que são:
  • Financiamento público de moeda não reconhecida oficialmente. Esse é um ponto a ser observado. Não é possível um governo financiar alguma coisa que pode ser usada contra o Sistema Financeiro Nacional. Sem a devida regulamentação e fiscalização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Logo o governo não pode fazer esse tipo de aporte.
  • Possibilidade de compra de Bitcoins em nome dos interessados da Funai e não dos índios. Como disse acima, os problemas dos índios brasileiros são outros e Bitcoin não é uma necessidade. Assim sendo, os verdadeiros interessados utilizariam esta criptomoeda para financiar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de todo tipo, etc.
Apesar dessa tentativa da Funai ter dado errado, índios lançam uma criptomoeda transcultural com a desculpa da COVID-19 e que vale uma reflexão. Conforme matéria publicada na revista Exame, índios lançaram uma criptomoeda própria. Como sabemos, estas moedas não são rastreáveis e nem tribudadas, dariam aos seus usuários a possibilidade de movimentarem incontáveis somas financeiras sem a devida cobrança de impostos ou mesmo com evasão de divisas sem o conhecimento do governo.

O perigo que vejo nisso tudo são as possibilidades de uso dessa moeda para fins de venda de recursos naturais. Haja visto que não sendo rastreável quem compra e quem vende, todo objeto das negociações, sejam madeiras, metais preciosos, a biodiversidade, enfim, tudo isso pode ser alvo de um contrabando que jamais se descobririam as pessoas envolvidas em caso de apreensão. Por isso, não vejo com bons olhos esse tipo de prática.

Com a criação das criptomoedas indígenas, podemos perceber que isso aumentaria ainda mais o isolamento dos índios. E que o governo precisa com certa brevidade resolver os problemas que apartam os índios da sociedade brasileira e do Brasil. Tenho a impressão que a ideia por trás disso é de fato uma emancipação dos povos indígenas e a criação de um novo país totalmente indígena. Bastando observar como as coisas vem se comportando. O que será um artigo futuro em que vou falar sobre essa situação e que nesta opinião não se aplica, apesar de estar intrinsecamente ligados.

Do mais, quero deixar claro que não sou contra índio ou contra ações que busquem dar qualidade de vida para essas pessoas que vivem em nossas florestas. Porém, é necessário dizer que permitir o uso destes para lobby é um verdadeiro abuso. Uma escravidão ideológica. Isso não deve ser permitido.

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DISCOVERIES - A CONQUISTA DO OESTE

O jogo Discoveries é uma viagem no tempo. Um tempo em que desbravar o Oeste norte-americano era repleto de aventuras perigosas.

Neste jogo você é convidado a viver as aventuras de Lewis, Clark, Gass ou Ordway, descobrindo espécies novas de animais e vegetais, mapeando rios, montanhas e fazendo contato com tribos indígenas que podem ser amistosas ou não.

A mecânica do jogo é alocação de trabalhadores, rolagem de dados e construção de baralhos. o charme do jogo são os dados que são feitos em madeira. A arte do jogo é muito bonita.

Se você busca um jogo temático que pode ser jogado com toda família, Discoveries é uma excelente pedida.

COMO É BOM ESTAR EM CASA NOVAMENTE

Me sinto velho e fraco. Para Gilwell vou voltar. Lá um curso assim que eu possa vou tomar!

Nova Friburgo, 1989... um ano que nunca me esquecerei e que guardo em minhas lembranças com muito carinho e saudosismo. Estava indo para a antiga quinta série do ensino fundamental (atualmente sexto ano), quando tive contato com um senhor que se cumprimentava todos os alunos do colégio Anchieta. Todos os dias, na entrada do colégio, lá estava ele. De pé, ao fim de uma escadaria com mais de cinquenta degraus, cumprimentando cada aluno pelo seu nome, com um bom dia que nos fazia se sentir bem. Alguns alunos ele dava a mão esquerda e levava a mão direita sobre a fronte e dizia para alguns; “O Melhor Possível” e para outros “Sempre Alerta”. Não entendia o que aquilo significava. Até que um dia eu tomei a atitude de cumprimentar ele com a mão esquerda e ele sorriu para mim e disse: "Você quer ser escoteiro?"

Foi então que entendi o que aquilo significava, era um cumprimento! Imediatamente respondi ao padre Selvaggi que sim, que queria muito ser escoteiro e que jamais imaginei estar tão perto do escotismo como estava naquele momento. Sempre quis ser escoteiro! Lembro de ter visto filmes americanos sobre escotismo na década de 80. E queria muito ser. Achava que não existia no Brasil o escotismo. Lembrando que estamos falando de uma época que não existia internet.

Na época o 40º Grupo Escoteiro Anchieta possuía todos os ramos escoteiros, porém a tropa escoteira era dividida em duas. Havia a tropa escoteira do colégio e o padre Selvaggi possuía uma patrulha, que ele mesmo chefiava. Essa patrulha era a patrulha do padre Selvaggi e eu tive a honra de ser um dos seus escoteiros. Além das reuniões normais do grupo, nós da patrulha do padre, tínhamos durante a semana alguns encontros com ele para tomarmos instruções.

Comecei como lobinho, porém, já estava próximo da idade de ser escoteiro e logo fui para a patrulha do pe. Selvaggi. Foram muitas aventuras vividas nesse período da minha infância. Trago no coração uma saudade muito grande do meu querido amigo pe. Giovanni Sevaggi. Que grande honra tenho em ter sido escoteiro do fundador do grupo.

Na minha caminhada como escoteiro, conheci muitas pessoas, irmãos e irmãs de fraternidade que até hoje mantenho contato. Apesar da vida nos ter tirado alguns e outros estarem muito distantes, ainda nos falamos pelas redes sociais. Neste artigo, quero externar a minha gratidão ao chefe Marcelo do GE Anchieta e sua esposa, chefe Eliane, por me auxiliar a retornar ao movimento escoteiro. Um desejo que estava me consumindo há tempos em retornar para a minha antiga casa.

Muitos projetos do grupo estão sendo preparados para o ano de 2022. E quero poder fazer parte dessa nova caminhada. Estou preparando uma página de internet independente para o fomento do escotismo no Brasil. Em breve você poderá acessar a página escotismo.com.br e acompanhar comigo as aventuras escoteiras.